Sempre seca e vazia, era terra de ninguém
Sem luzes no olhar, o caminho fica escuro pra enxergar.
Será que no final, alguma luz poderá brilhar?
Lugar do silêncio, mente vegetativa
Onde posso encontrar o barulho?
E a mente que pensa?
E o corpo que reagi?
Chega uma hora,
Em que as nuvens não aguentão mais
O peso da chuva,
Mesmo sendo ela, quieta e pacata,
A força lhe falta.
E a chuva se liberta, corre dos braços dos céus
E do colo fofo de uma nuvem
Ao meu encontro.
Sou o que ela tanto procurava
O corpo que reagi , a mente que pensa.
Seu toque a princípio é suave,
Com alguns minutos depois se torna forte
E finalmente me toma por inteira
Me fazendo sentir calafrios
E meus pés adormecerem.
escutei seu barulho...
olhei para os lados... e não vi ninguém...
olhei para cima, e não era a primeira vez...
mas desta vez ... ela vinha com toda a pressa
e me encarava com uma violência sem fim
eu simplesmente a encarei de volta, e sorri
gritei para o céu ouvir:
- Então.Que venha chuva!!!
e as luzes do meu olhar se acenderam,
e outra vez a luz pude enxergar...
By: Adassa Jeanneffer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário